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COTAÇÃO DO CEREAL TENDE AO PREÇO MÍNIMO, APONTA SAFRAS

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O mercado doméstico de trigo operou com reduzido volume de negócios na semana entre 18 e 22 de agosto. Com o ingresso da safra recorde do Paraná que deve ganhar força nas próximas semanas, os moinhos se colocam numa posição defensiva, pois, a tendência normal é de que os preços recuem devido à pressão sazonal de oferta. A avaliação é da consultoria Safras & Mercado.

No Oeste/Sudoeste do Estado, os primeiros lotes negociados (entre 120 e 200 toneladas) têm apresentado qualidade boa e os preços no FOB ficam próximos a R$ 600 a tonelada. Entre o final de agosto e início de setembro essa região do Estado terá sua colheita a pleno vapor. Com isso, com a oferta no Norte paranaense e o início da colheita no Paraguai, a tendência é que as cotações caminhem em direção ao preço mínimo. Os preços internacionais também não têm grande espaço para subir. Assim, conforme a consultoria, a única variável que pode reduzir a pressão baixista no âmbito doméstico é uma eventual valorização cambial.

De acordo com o boletim semanal de informações agropecuárias no Rio Grande do Sul, divulgado pela Emater/RS, o clima dos últimos dias vem contribuindo para o bom desenvolvimento da cultura. Em alguns casos, entretanto, a elevada umidade relativa do ar, associada às temperaturas amenas, tem favorecido a instalação de doenças fúngicas o que leva os produtores a intensificar as aplicações de fungicidas.

As lavouras iniciam com mais intensidade o processo de elongação e emissão das espigas (floração), fato que proporcionará uma avaliação mais precisa do potencial produtivo, que até agora se mantém no patamar inicialmente previsto.

Colheita – O Departamento de Economia Rural (Deral), do Paraná, informou em seu levantamento semanal, divulgado no dia 19 de agosto, que a colheita de trigo avançou um pouco e atinge 2% da área cultivada de 1,350 milhão de hectares, que é 35% maior frente aos 1 milhão de hectares plantados na temporada 2012/13.

No mercado interno brasileiro, a decisão da Camex de não renovar a isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) para o trigo de países de fora do Mercosul não será suficiente para reverter a tendência baixista que existe sobre as cotações nas regiões produtoras do país.

Segundo o analista de Safras & Mercado Elcio Bento, “com o avanço da colheita do Paraná e com a possibilidade de em breve se importar trigo paraguaio, os preços nacionais tenderão ao mínimo estabelecido pelo governo”. Apesar do encarecimento do custo de importações de origens extra-bloco e da escassez de oferta na Argentina, a tendência é de baixa no mercado interno.

Fonte: Diário do Comércio – MG


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